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Moxa 

A utilização da moxa como técnica terapêutica se desenvolveu muito no período da dinastia Ming na China (1368-1644d.C) e chegou no Japão um pouco depois. Eu tive a oportunidade de fazer o curso do professor Felipe Caudet, fisioterapeuta espanhol formado pela Universidade de Ramon Llull localizada em Barcelona e acupunturista, especialista em postura e moxabustão japonesa. Felipe Caudet estudou no Japão com o mestre Tetsuya Fukushima e Shinma Hideo (filho de Isaburo Fukaya). Este método de tratamento permitiu que eu melhorasse meus resultados terapêuticos e aumentou minha oferta de terapias indolores para oferecer aos meus pacientes. 

Para quem é indicada esta técnica? 

A moxa japonesa pode ser aplicada em todos os pacientes que possuem algum tipo de dor física ou emocional e pode ser aplicada complementando o tratamento com as agulhas de acupuntura ou sozinha.

Saiba mais

Embora a moxa japonesa e a moxa chinesa sejam variações da mesma técnica terapêutica de queima de artemísia, existem algumas diferenças entre elas em relação à sua preparação, forma de aplicação e uso na prática clínica.

 

A moxa japonesa é geralmente mais refinada e de qualidade superior do que a moxa chinesa. Ela é feita de artemísia pura e é processada de uma maneira específica para remover impurezas e aumentar sua pureza e potência.

A moxa japonesa também é frequentemente produzida em diferentes formas, como cones, bastões ou moxabustão em agulhas de acupuntura.

Já a moxa chinesa pode ser feita adicionando além da artemísia, outras plantas terapêuticas. Ela também pode ser processada de diferentes maneiras, resultando em diferentes graus de qualidade e potência. A moxa chinesa geralmente é aplicada em cones ou em forma de cigarro, que são queimados próximos à pele do paciente.

Na prática clínica, tanto a a moxa japonesa como a chinesa são frequentemente combinadas com outras técnicas terapêuticas, como a acupuntura e a massagem, para reforçar o tratamento.

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Foto: Felipe Caudet- Especialista em moxabustão

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